EMEF desenvolve projeto contra a obesidade

A busca por uma melhora na qualidade de vida e a promoção da saúde tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Essa busca tem abrangido também grupos especiais como obesos, idosos, gestantes e deficientes.

Para que isso ocorra, as pessoas têm procurado uma alimentação mais saudável com a introdução de uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios físicos, esse que associado a fatores como dormir bem e acesso a informação tem deixado as pessoas com uma qualidade de vida melhor.

Com este intuito, foi realizado na quinta-feira (11), na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) de Saudades, o Projeto Obesidade, pelo fato de ter sido verificado um número considerável de crianças acima do peso saudável. A palestra teve a participação da nutricionista Emanueli Jung, médico Danton Schlottfeldt, psicóloga Laidy Kroth, Secretário da Saúde José Ricardo Ternus, pais e professores do educandário.

“Sabe-se que a obesidade provoca danos a saúde causando doenças como diabetes, hipertensão arterial, problemas coronários, cânceres entre outros, além de desenvolver um quadro de baixa autoestima”, explica a nutricionista Emanueli Jung.

A obesidade infantil é uma das causas da desmotivação e desequilíbrio psíquico para a aquisição da aprendizagem e o convívio social o que acaba por aumentar a ansiedade, levando as crianças a ingerir mais alimentos do que a necessidade nutricional, piorando assim seu estado nutricional.

“A obesidade é considerada uma pandemia, ou seja, uma epidemia mundial de causas multifatoriais. Nesse sentido o projeto vem de encontro aos interesses dos estudantes, famílias e da sociedade em geral”, destaca Emanueli.

O objetivo do programa é melhorar a saúde e qualidade de vida dos alunos da EMEF, que se encontram com índices de obesidade, através de mudanças alimentares, comportamentais e realização de atividades físicas.

Para o Secretário de Saúde, José Ricardo Ternus, este é o início de um trabalho integrado, entre as secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social. “Nós adultos temos dificuldades em cuidar da alimentação e as crianças têm mais dificuldade ainda. Por isso, temos a obrigação de ajudar estas crianças a criarem bons hábitos, para que no futuro não sofram em consequência do relapso nosso”, conclui.