Fórum Macrorregional sobre a Dengue é realizado

Aconteceu na quarta-feira (14), na cidade de Chapecó, o Fórum Macrorregional sobre ações conjuntas entre Atenção Básica e Vigilância Epidemiológica para o enfrentamento da Dengue. De Saudades, esteve participando a Fiscal da Vigilância Sanitária do Município, Varnise Kipper.

Nesse encontro, alertou-se o Oeste de Santa Catarina quanto ao risco de uma epidemia de Dengue com a chegada do verão, pois hoje o Oeste tem o maior número de cidades infestadas pelo mosquito no Estado.

O fórum teve a principal função de unir ideias, criando estratégias para que cada município apresente seus dados e haja uma parceria entre atenção básica, vigilância epidemiológica e outros setores da administração pública para combater a proliferação dos vetores, principalmente da Dengue, mas também da febre Chikungunya e Zika Vírus.

Conforme constatado, o principal problema hoje é a falta de conscientização da população. “Parece que as pessoas estão alheias à gravidade da situação. Conseguir sensibilizar toda a população sobre a seriedade desse assunto é o maior dilema de todos os municípios”, explicou o superintendente da vigilância em saúde do Estado de Santa Catarina, Fábio Gaudenzi de Faria.

Devido este ano o inverno ter sido mais curto, ou até inexistente, com temperaturas elevadas e a previsão de manter um alto volume de chuvas, há indicativos para o aumento na população dos mosquitos. “O período de calor sempre aumenta muito o número de focos do mosquito da Dengue e isso é a tendência natural do ciclo de vida do mosquito. A condição ambiental neste ano é muito propícia para grandes surtos, até mesmo epidemias”, explica a Fiscal da Vigilância Sanitária de Saudades, Varnise Kipper. Portanto além de estratégias e do trabalho que já vem sendo realizado pelos agentes de campo e pelos agentes de saúde, é fundamental que cada pessoa tenha essa consciência e faça a sua parte.

Portanto, cada pessoa deve cuidar do lugar onde vive, onde mora, sua casa, seus arredores e também não jogue lixo em locais inadequados, sendo solidários com os trabalhos comunitários que acontecem. A chance de epidemia de Dengue é muito grave e não há infraestrutura para dar conta da demanda pelos serviços de saúde caso isso aconteça.

“São cuidados simples, que evitam a proliferação destes vetores, sendo na verdade, pequenas ações, mas que são de grande valia. O principal é não deixar água parada, não deixar locais de proliferação para estes vetores”, finaliza Varnise.