Secretário Zé Ricardo faz orientações às gestantes

Na noite de quarta-feira (20), a Administração de Saudades, por meio do Programa Primeiros Passos, que envolve as secretarias da Educação, Assistência Social e Saúde, realizou mais um encontro com as gestantes do município.

O Secretário da Saúde, José Ricardo Ternus, por sua vez, faz alguns esclarecimentos às futuras mamães e papais quanto à realização dos partos e cesarianas, quando encaminhados via Sistema Único de Saúde (SUS).

Zé Ricardo comenta que o município mantém hoje convênios com os hospitais de Saudades e Pinhalzinho. “Apesar de haver ainda algumas dificuldades com a parte de obstetrícia, o município presta atendimento a todas as gestantes. Nenhuma paciente fica sem atendimento. Credenciamos os hospitais de Saudades e Pinhalzinho para dar esse suporte na hora do nascimento”, comenta.

Os hospitais recebem um valor do município, a título de complemento do SUS e repassam para os profissionais médicos. Se alguma paciente não quiser fazer o parto em nenhum destes locais, ainda há a possibilidade de fazer no hospital em São Miguel do Oeste. “É bem verdade que gostaríamos que todas as crianças nascessem em Saudades, mas isso ainda hoje não acontece, pela falta de profissionais. Mesmo que tenhamos um profissional na cidade que presta este serviço, nem todas as pacientes querem ir e a sempre damos a liberdade para as pessoas escolherem, desde que haja um prestador que faça o atendimento pelo SUS”, completa o Secretário.

Ainda, Zé Ricardo esclarece que, no caso de a família optar por realizar o pré-natal particular, não é possível agendar a cesariana pelo SUS. “O sistema ainda prevê que as crianças devem nascer de parto normal. Se há alguma anormalidade, se a criança estiver fora de posição ou de qualquer forma houver a necessidade de cesárea, pelo mesmo convênio, os hospitais de Saudades e Pinhalzinho fazem a cesariana, bem como em São Miguel do Oeste. Porém, a primeira opção é que se faça o parto normal”, aduz.

A Secretaria da Saúde, portanto, precisa seguir esta norma do Sistema Único de Saúde, pondera Zé Ricardo. “Em todos os encaminhamentos de parto, primeiro se induz o parto normal. Se isso não é possível, o obstetra que estará atendendo vai definir a forma de parto. Quando o paciente escolhe, vai ter de pagar. É a mesma forma como funcionam os plantões nos nossos hospitais em todo o país. Quando se vai para a emergência do hospital, existe um profissional atendendo. Se você optar por outro médico, vai ter que pagar. Mas queremos reforçar que nenhuma mãe vai deixar de ter atendimento dentro das normas do SUS e vamos nos esforçar para que este serviço funcione cada vez melhor”, finaliza o Secretário da Saúde.