O Autismo NÃO se cura, se COMPREENDE!

Hoje (02) é o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, e foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007. Promove a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e busca combater preconceitos e estigmas que ainda permeiam na sociedade em relação a este grupo.

O TEA pode se manifestar durante o primeiro ano de vida, mas, dependendo da gravidade dos sintomas, o diagnóstico pode ser claro na idade escolar. Na maioria das crianças, a causa é desconhecida, embora existam evidências de um componente genético. Em alguns pacientes, a doença pode estar associada a uma causa médica.

Diagnóstico

As primeiras manifestações observadas pelos pais podem ser atraso no desenvolvimento da linguagem, não apontar para coisas de certa distância e falta de interesse pelos pais ou em brincadeiras típicas. O tratamento é geralmente multidisciplinar, e estudos recentes mostram benefícios mensuráveis de abordagens baseadas no comportamento que encorajam a interação e a compreensão da comunicação.

Tem cura?

O transtorno neurológico não tem cura, mas é tratável, através de medicamentos que ajudam a aliviar os sintomas. Há indicativos de que fármacos antipsicóticos atípicos contribuem para aliviar problemas comportamentais, como, ritualísticos, auto prejudiciais e agressivos. Já outros fármacos são utilizados para controlar sintomas específicos, incluindo inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) para comportamentos ritualísticos, estabilizadores de humor e comportamentos intempestivos e de autolesão. Existem também, fármacos para transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), desatenção e impulsividade.

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