Após dois anos e nove meses trabalhando totalmente em turno integral, Saudades adotará turno único até dezembro em alguns setores

A Administração Municipal de Saudades deve iniciar, na próxima segunda-feira (05), o atendimento em turno único, nas secretarias de Administração, Agricultura, Assistência Social e Infraestrutura. O horário de atendimento ao público será das 07 às 13 horas.

Já a Secretaria da Saúde, desde o dia 28 de setembro, está atendendo em horário comercial, das 07:30 às 11:30 horas (com exceção às terças-feiras, quando o atendimento externo tem início às 09 horas da manhã) e à tarde das 13:30 às 17:30 horas. Para eventuais atendimentos de urgência e emergência fora destes horários, a população deve procurar o Hospital de Saudades, já que a Secretaria mantém convênio permanente, durante todo o ano, para ajudar a custear o sobreaviso. No Distrito de Juvêncio, o Posto de Saúde atenderá das 07 às 13 horas.

A Secretaria da Educação, por outro lado, seguirá com o atendimento em turno integral – 12 horas – nas Creches e Centros de Educação Infantil do município, das 06:30 às 18:30 horas, sem fechar ao meio-dia. As demais escolas seguem com seu horário normal de aulas.

De acordo com o vice-prefeito Osmar Prestes (Sadan), esta é uma ação necessária. “Desde o início da nossa administração, matemos o turno integral e essa era a nossa programação para este ano. Isso não se tornou possível, devido à inundação que atingiu nosso município e demandou um alto custo. Como precisamos chegar no dia 31 de dezembro com as contas em dia, para cumprirmos a Lei de Responsabilidade Fiscal, estamos tomando algumas medidas”, afirma.

Conforme Sadan, a contenção de gastos será ampla, em todos os setores da administração. “É algo alheio à nossa vontade, mas, devido às circunstâncias dos acontecimentos, se tornou necessária e temos que agir com a responsabilidade que nos cabe como administradores públicos”, completou o vice-prefeito.

Para o prefeito Daniel Kothe, além da inundação, fatores como a atual conjuntura política e econômica que permeiam o cenário brasileiro influenciaram na tomada desta decisão. “Isso tem também consequências a nível de município. Sempre fomos resistentes no sentido de diminuir o ritmo de trabalho, porque conhecemos a necessidade da nossa comunidade. Temos acompanhado a grande demanda trazida todos os dias para a nossa equipe de trabalho e é algo extremamente difícil tomar esta decisão”, afirma.

Ainda conforme destaca Kothe, esta é uma medida extrema adotada pela excepcionalidade de fatores que estão influenciando o poder público. “Acredito que esta é uma forma de reduzir custos, para podermos terminar o ano com tranquilidade”, concluiu o chefe do executivo.